Em 2025, o mundo digital enfrenta desafios nunca antes vistos, com ataques cibernéticos atingindo níveis alarmantes. As organizações e indivíduos precisam compreender a amplitude dessas ameaças e agir de forma proativa para garantir a integridade de seus dados e ativos. Este artigo mergulha em um panorama global, analisa incidentes históricos de criptomoedas e oferece orientações práticas para reforçar a sua segurança.
O ano de 2025 consolidou-se como um período crítico para a segurança digital. Globalmente, houve um crescimento global de ataques cibernéticos de 44% em relação ao período anterior, e o Brasil figura entre os três países mais atacados do mundo. Apenas no primeiro semestre, foram registrados mais de 100 mil incidentes, com uma média de um ataque a cada cinco segundos.
As ameaças tornaram-se cada vez mais sofisticadas, explorando vulnerabilidades em fornecedores terceirizados, dispositivos de borda e aplicações baseadas em nuvem. Para especialistas de segurança, entender essas tendências é fundamental para elaborar defesas eficazes e prever possíveis vetores de entrada dos invasores.
O mercado de criptomoedas sofreu perdas históricas em 2025, com montantes desviados superando o recorde do ano anterior. Só na primeira metade do ano, foram roubados US$ 2,17 bilhões, superando os US$ 1,87 bilhão de todo o ano de 2024. Estima-se que até o fim do ano, as perdas cheguem a US$ 4 bilhões, um valor jamais registrado.
Os cibercriminosos diversificaram seus métodos, mirando desde grandes plataformas até usuários individuais. Conhecer cada categoria de ataque é o primeiro passo para criar defesas sólidas e adaptáveis.
A adoção de tecnologias emergentes ampliou o campo de atuação dos invasores. A Inteligência Artificial Generativa, por exemplo, gerou campanhas com deepfakes e golpes cada vez mais convincentes. No Brasil, 68% dos executivos de segurança afirmam que a GenAI aumentou sua superfície de ataque.
Políticas de BYOD e o crescimento do trabalho remoto empurraram milhões de dispositivos para fora do perímetro tradicional. Dispositivos de borda, como roteadores e VPNs, passaram a ser alvos prioritários, alimentando botnets que agora controlam mais de 200 mil pontos em todo o mundo.
Apesar do cenário preocupante, existem caminhos comprovados para aumentar a resiliência. Pesquisa com CISOs brasileiros indica que 86% preveem um ataque material no próximo ano, mas 68% admitem não estar preparados. É urgente reverter esse quadro.
Além das práticas técnicas, é essencial desenvolver uma cultura de segurança, onde cada membro da organização se sinta responsável pela proteção dos ativos digitais. A disciplina na aplicação de políticas, combinada com simulações de incidentes, prepara equipes para respostas rápidas e coordenadas.
Em um cenário onde as fronteiras tradicionais já não existem, manter-se informado sobre novas vulnerabilidades e tendências criminosas faz parte da rotina de qualquer profissional de TI. Somente assim será possível combater ameaças emergentes e garantir a continuidade dos negócios.
Por fim, lembre-se de que segurança não é um destino, mas uma jornada contínua. A cada dia surgem novas ferramentas e técnicas de invasão, mas também aparecem soluções inovadoras para defender seus ativos. Priorize sempre a prevenção, invista em treinamento e esteja pronto para ajustar sua estratégia conforme o ambiente digital evolui.
Referências